Ateliê Marcela Santana

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

12º

     Como é de conhecimento de vocês, fiz o concurso para oficial da FAB. Prosseguir na minha carreira com um salário melhorzinho e uma vida mais atribulada, porém sem tantas vidas nas mãos (diretamente, pelo menos). Porém, como não era de se esperar, eu tive muitos imprevistos. Não estou tentando justificar minha negligência aqui, mas de certa forma sim. Até porque estou muito tranquilo comigo mesmo.
     Dia 20 de maio perdi um amigo, um grande companheiro. Isso me abalou muito. O fato de não fechar o ciclo, não ir a um velório, a um enterro, enfim algo que me consolidasse ou que me conformasse o discernimento, a aceitação de seu falecimento. Até no reconhecimento do corpo no IML, não consegui ver meu amigo ali. Vi um corpo qualquer, sem conseguir associar aquele pedaço de carne a ele. Tive vários sonhos com ele ainda vivo. Infelizmente, isto também me despertou alguns sentimentos não muito saudáveis, pois agora tenho que almoçar ao lado de uma das pessoas que contribuiu muito para sua morte. Esta contribuição foi de forma que dificultasse ao máximo em sua recuperação. Enfim, esta pessoa é superiora a mim e eu não posso evitá-la sempre. Infelizmente tenho que conviver com isso. Escolhi ser militar...
     Aliado a isso, em uma pequena depressão, ou sensação de impotência, tive que me mudar algumas vezes. Eu estava hospedado no hotel de trânsito. Tive de me mudar para casa de uma amiga, e uma semana antes do concurso, recebi a chave da casa e tive de me mudar novamente. Este período de transição me deixou muito cansado fisicamente. O que me incentivou a descansar ao invés de estudar sob constante cansaço. Fora que também mudei de seção, ou seja, parei de trabalhar na escala operacional e fui para o expediente. Novos trabalhos administrativos, quando tive de aprender a trancos e barrancos todas as minhas obrigações. Enfim, são algumas justificativas que na verdade explicam, mas não justificam. Eu poderia ter me sacrificado um pouquinho mais. Mas preferi não fazê-lo.
     Resultado, consegui atingir a média de aprovação no concurso. Eram 110 inscritos e eu fiquei em mero 26º lugar. São apenas 14 vagas. Já fiz o exame de saúde e o exame de aptidão psicológica. O resultado do exame de saúde já saiu e eu passei. Mas todos os 25 na minha frente também passaram. Ou seja, é quase impossível eu conseguir ficar entre os 14 este ano. O que me frustra um pouco, pois é o primeiro concurso que faço (incluindo meus vestibulares) em que não sou aprovado. Mas paciência. Dos que não estudaram, eu fui praticamente o único que passou. Agora só me resta estudar para o ano que vem (já comecei). Vou dedicar um bom tempo para isso. Estou com outras atividades que vão me ajudar muito com meus preparativos para o concurso. Afinal, eu comecei a dar aulas em escolas de aviação. O mesmo conteúdo da prova do concurso (parte do conteúdo apenas).
     Meus planos? Vou fazer vestibular para bacharelado em violão novamente na UDESC (Universidade Estadual de SC). Vou voltar ao que eu nunca deveria ter parado. Sei que receberei muitas críticas por causa disso, mas não to ligando para o que me dirão. Vou fazer e pronto. Tenho o direito de corrigir meus erros do passado.

domingo, 12 de junho de 2011

Chave na mão


     A casa está lá, e a chave aqui comigo. Estamos ajustando os detalhes para podermos morar: ligação de água e luz, bocais, etc. Enfim, ajustando as coisas para podermos começar a morar por lá. Quinta-feira já vou começar a mudança dos móveis. Quem quiser ajudar também será benvindo naquele esquema de sempre. Será às 8h 30min, horário "P" (Papá). Precisaremos da mão de obra dos amigos. Sabem que a cervejada já será agendada com breve posterioridade.
     Tem churrasqueira e quadras de esportes. Então venham me visitar também. Não é tão longe quanto parece. É mais perto de Floripa do que de Boa Vista, garanto.

domingo, 5 de junho de 2011

Desmistificando Floripa


     Como percebi que muita gente tem falsas informações sobre Florianópolis, resolvi desmistificar um pouco o que é e o que acontece em Florianópolis. Não que eu já conheça muito de Floripa, mas eu vivo aqui e já pude experienciar um pouco algumas realidades daqui.
     Floripa está na região Sul do Brasil, mas não é fria como pensam (quem é do Norte ou Nordeste). As pessoas acham que a região Sul é sempre fria, mas não é verdade. Florianópolis é uma ilha que está a 19 pés (uns 6 metros) acima do nível do mar, ou seja, é um lugar bem quente.
     O verão de Florianópolis (na verdade da região Sul inteira) é bem pior que o Nordeste e o Norte. Pior por ser muito mais quente. Porém, por ser uma ilha, Floripa tem um verão "show de bola", porque só na ilha são 92 praias. Fora as praias do continente (Florianópolis tem 3 bairros no continente), que, apesar de não ser mais da capital, são de fácil e rápido acesso a partir da ilha. Praias de Imbituba, Guarda do Embaú e Balneário Camboriú são ótimas, com altas ondas propícias ao surf.
     O outono, a melhor estação na minha opinião, é ótimo, pois as águas do mar são mornas, não chove e as temperaturas ainda são altas. O calor é moderado, então é tudo de bom. É o melhor período para surfar, pra mim que sou iniciante, pois não precisa de roupa de neoprene.
     O inverno é bem suportável, comparando com outras capitais do Sul ou com o interior (região serrana, Oeste e do Vale do Itajaí). As temperaturas não são tão baixas. A média é de 15 a 19 graus durante o dia e a noite de 10 a 13 graus. Às vezes a temperatura cai depois das 3h da madrugada (horário que todo mundo já está dormindo embaixo das cobertas) podendo chegar nos 5 ou 4 graus. Mas, normalmente, nunca sentimos o efeito desta temperatura mais baixa, porque estamos em casa bem aquecidos. E dentro de casa é sempre agradável. Só na rua que sentimos o efeito do inverno, por causa do vento. O vento daqui no inverno realmente incomoda, mas ainda assim não uso mais que um moleton.
     A primavera é semelhante ao outono, mas a água do mar é fria ainda. Mas é uma estação super agradável. O que eu quero desmistificar é que aqui não é uma cidade fria. O maior frio daqui dura umas duas semanas. O resto do ano é sempre agradável ou ao menos suportável.
     Agora que vocês já sabem que não precisam ter medo do frio, aguardo as visitas. Agora já tenho casa e condições de receber quem quer que venha. Aguardo visitas de férias, carnaval, semana santa, Oktober Fest, Natal e Reveillon, ou outro período que queiram vir. Todos serão muito benvindos sem exceção. Venham sem cerimônia e sem achar que vão incomodar. A casa está de portas abertas para hospedar quantas cabeças vierem.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Oração


     Este vídeo é o clip de uma banda de Curitiba. A música se repete como um mantra. É literalmente uma oração fantástica. Simplesmente não se associa a qualquer religião, ou até associa-se a todas. Enfim, esqueçam a religião. Apeguem-se às pessoas. O nome do grupo é "A Banda Mais Bonita da Cidade" e a música é o mesmo nome deste post. Espero que gostem.

Milico


     Gente, há pouco tempo atrás falei que eu não sou militar, mas estou militar. Agora, como estamos sempre em processo de transformação, mudei completamente. Agora eu SOU militar mesmo. Estou vestindo a farda de verdade. Tanto que já me inscrevi em concurso para oficial.
     Vocês podem até estar estranhando minha atitude de mudanças, mas não é tão estranho assim. Como postei recentemente que estou de bem com a vida, é simplesmente isso. Estou de bem demais com a vida. Isso acontecendo, eu posso ser o que eu quiser. Sempre saberei tirar bons proveitos de tudo, de todas as situações. E para quem gosta de esteriótipos, esqueça. Militar não é mais esteriótipo hoje. Não posso dizer que existem militares, mas seres humanos, pessoas boas e más. Não por serem militares, mas por serem o que são. Eu sou o que sou, militar ou não.
     Dia 26 de junho de 2011 estou indo a Curitiba para concorrer a uma vaga de oficial. Isso acontecendo, me mudo para Belo Horizonte e passarei dois anos por lá no curso de formação. Por isso digo que talvez nem usufrua diretamente da minha nova casa por muito tempo. Se eu passar, vou deixar ela alugada. Mas tudo depende do resultado das provas.
     Tenho amigos concorrendo também. Se todos passarmos, excelente. Estarei bem, com amigos por perto. Meus planos a partir daí? Já tenho sim, mas só direi depois.
     E o tráfego aéreo? Mais nunca na minha vida. Não quero mais este fardo de ter milhares de vida sob minha responsabilidade (na verdade, vou sentir saudades) e a qualquer momento, na primeira oportunidade, eles vão tentar me destruir, acabar com a minha vida, como já vi fazerem com muitos. Não, agora sou militar, é mais seguro. Trabalhos administrativos. Nada mais confortável que isso. Nunca mais passar a noite em claro trabalhando. Agora todos os finais de semana são meus, só meus e de mais ninguém.
     Quem são eles? Eles sabem quem eles são.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Casa Nova


     Como prometi (achei que iria demorar só um mês, mas demorou bem mais) trouxe uma super novidade para vocês. Tudo de muito bom para mim, talvez não influa muito em cada um de vocês. Mas... Enfim, saiu minha casa, digo, o financiamento da minha casa. Ta tudo certinho agora. Deverei receber a chave ainda esta semana. Foi uma novela infindável que já chegou aos últimos capítulos.
     Estamos super felizes em iniciar este investimento. Agora já estamos com outros investimentos em vista, mas uma coisa de cada vez. Primeiro vamos tentar usufruir deste imóvel, ou talvez nem dê tempo. Somente no próximo post eu digo o porquê de talvez eu nem usufruir diretamente dele. Mas, enfim, o imóvel está aí. Se não morarmos nele muito tempo, ele será alugado. Vai depender de um futuro bem próximo, de nossos planos derem certo.
     Agora vou tentar postar todos os dias novamente. Espero que vocês voltem a me acompanhar.

domingo, 22 de maio de 2011

Hommage to João




     Quando cheguei em Floripa, em 2009, fiquei maravilhado com uma pessoa encantadora, amante da natureza, admirador de pica-paus.



     Esta mesma pessoa me mostrou a vida com outros olhos, me mostrou que eu sou muito mais feliz do que eu imaginava. É esta pessoa que me ensinou uma outra relação com a natureza. Foi ele quem me apresentou um ibis. Na verdade, eu via os ibis todos os dias, mas não sabia que os ibis que eu via eram ibis.



     Este grandioso cara, grande amigo mesmo, foi quem me respondeu no dia 20 de maio de 2011 (mesmo dia de sua morte) quando eu falei: "Quando o sol se põe, ele torna a nascer no outro dia". Ele me respondeu na mesma hora: "Quando o sol se põe, ele está nascendo na mesma hora em algum outro lugar, ou seja, o sol nunca se põe." Assim ele via a vida. Eu sou muito agradecido de tê-lo em minhas lembranças. Não vou esquecer nunca de neste mesmo dia ele ter me dito que eu era seu ponto de equilíbrio, de querer me emprestar dinheiro mesmo tendo suas dívidas a pagar, de ter me trazido o gosto pelo surf, de me fazer olhar o céu de forma diferente, de me fazer sempre estudar e pesquisar sobre tudo que eu tenho contato. Além de termos nascido no mesmo dia, e de ser muito parecido comigo na maneira de reagir, ele só deixou bons momentos. Mesmo os momentos mais difíceis, foram todos muito bons.



     João, você deixa enormes saudades...


     Todos nós sentimos sua falta: eu, Ana, Fabiano, Daniel, Paulo, Felzcky e outros. Mas saiba que nunca desistimos de você e nem tampouco sequer perdemos as esperanças.

     É isso aí, Brother, sei que agora você já encontrou todas as suas verdades...

segunda-feira, 7 de março de 2011

De bem com a vida



     Olha, estou num momento tão bem comigo mesmo... Não sei se é a gravidez, não sei se é algumas respostas do trabalho, enfim, não sei. Mas parece que tudo está fluindo não só de dentro para fora, mas também de fora para dentro. De repente eu estou colhendo o que eu andei plantando recentemente.
     Como fiquei muito tempo sem postar, vim deixar poucas palavras para vocês saberem que eu estou ainda vivo. Muito vivo! Estou em um momento muito feliz. Estou tão bem e tão tranquilo, que vou até postar em breve uns vídeos que estou reservando só para o blog. Os de surf ainda estou devendo, mas também vou trazer uns vídeos relacionados ao meu trabalho e vou começar a falar um pouco sobre isso. Não sei a opinião de vocês. O que vocês querem, o que estão precisando que eu traga.
     Quero pedir desculpas, pois estou sem internet agora. Então vou continuar devendo o restante dos posts sobre música que prometi. Na verdade até tenho uma internet bloqueadona aqui, mas não consigo acessar o Youtube, então não consigo inserir os vídeos. O que não adianta muito.
     Mas, paciência. Um dia voltaremos ao normal, postando todos os dias e aguardando seus comentários sempre. O mais importante não são meus posts, mas seus comentários. Sem eles não conseguirei evoluir.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Bebê a bordo


     Bem, como pai é quem cria, gostaria de deixar a novidade de que serei pai mais uma vez em outubro. Estamos grávidos. Vamos ver se vem uma menininha dessa vez e que Beza não enjoe tanto quanto a primeira gravidez.
     Estou super feliz, mesmo!!! Na verdade, eu consegui passar Beza na conversa. Desde o ano passado venho enganando ela para conseguir engravidá-la. Ela se fingindo de boba enfim caiu nas minhas (será? kkk) investidas.
     Abraços.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

A Flauta Mágica 2º Ato

     Aqui inicia o segundo ato. Estou sem tempo de descrever e postar os outros videos. Fica para outro dia.

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Nota de ausência

     Sei que estou ausente. Quero pedir desculpas aos meus leitores. Aos meus amigos e parentes que me acompanham aqui. Estive sendo questionado sobre o porquê de eu ter parado de postar. Mas digo: não parei. Apenas saí da casa alugada que eu morava e estou tentando entregá-la até o dia 15 de fevereiro. Então a correria está grande, muito grande. Estou esgotado. Acabei faltando com vocês no meu blog.
     Estou cheio de novidades e em breve estarei postando elas. Só preciso de mais uns dias. Mas já vou contando de antemão. Comecei a surfar. Estou adorando. Vou postar um vídeo com meus tombos (hehehe). Depois também vou postar o segundo ato da "Flauta Mágica", vou falar sobre tom e semitom, intervalos, e enfim falar direitinho sobre os harmônicos para responder todos os questionamentos do meu amigo Cuscuz.
     Já agradeço a compreensão de vocês e em breve trarei aquela novidade que eu estava ansioso para contar, mas não podia ainda. Até o fim do mês espero já poder contar.

     Abraço a todos e vamos surfar!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Instrumentos



     Voltando a falar de música, vamos explicar aqui um pouco sobre os instrumentos. Além da voz, que não é considerado um instrumento, mas podemos considerá-la como uma classe específica, afinal quem estuda música, estuda ou um instrumento ou canto, temos as classificações dos instrumentos quanto a diversos aspectos. Aqui veremos as principais divisões.
     Os instrumentos podem ser classificados quanto ao número de sons simultâneos, em harmônicos e melódicos. Os instrumentos harmônicos são aqueles que conseguem produzir vários sons ao mesmo tempo como característica permanente. Podemos exemplificá-los pelo piano, violão, cravo, harpa, etc. Já os instrumentos melódicos têm como característica principal a execução de um som por vez. Então temos os instrumentos de sopro, os de corda friccionadas (que podem emitir mais de um som ao mesmo tempo, mas sua característica principal é de emitir apenas um som por vez) e os instrumentos de percussão melódicos. Podemos exemplificá-los aqui pela flauta, violino, saxofone, oboé, clarinete, etc.
     Além desta divisão, temos a classificação quanto ao mecanismo da produção do som. Podem ser os instrumentos de percussão, cordas e sopro. Os de percussão são percutidos com baquetas ou com as mãos. Temos a caixa clara, tímpano, xilofone, etc. Os de sopro são produzidos a partir do ato de soprar. São as flautas, os saxofones, oboé, clarinete, trompete, trombone, tuba, trompa, etc. Os de corda são produzidos por cordas normalmente de nylon ou de aço. São o piano, cravo, harpa, violino, viola, violoncelo, etc.
     Dentro destas divisões há algumas subdivisões. Os instrumentos de corda são subdivididos de acordo com o ataque na corda em cordas friccionadas, cordas tangidas e cordas percutidas. As cordas friccionadas são atacadas com o uso de um arco. Então temos o violino, viola, violoncelo e contrabaixo, além de alguns de seus ancestrais. As cordas percutidas são atacadas por um tipo de martelo sobre a corda. Então aí temos o piano. As cordas tangidas são atacas pelos dedos, unhas, palhetas ou ganchos. Então aí temos o cravo, violão, banjo, bandolim, cavaquinho, guitarra, contrabaixo elétrico, harpa, etc.
     Dentro dos instrumentos de sopro, temos a subdivisão quanto ao timbre (lembrando que falarei mais sobre harmônicos e timbre em um futuro próximo). Podem ser madeiras ou metais. As madeiras são os instrumentos de sopro feito de madeira ou que tenham um timbre semelhante. E ainda são divididas quanto à embocadura: embocadura livre, palhetas e bisel. Nas de embocadura livre não há uma ferramenta para produção do som além do próprio ar. Temos a flauta transversal e o flautim. Nas de palheta usa-se uma palheta de determinado tipo de cana para se produzir o som. Temos os de palheta simples conectados a uma boquilha: saxofones e clarinete e temos os de palheta dupla: oboé, corne inglês, fagote e contrafagote. Nas de bisel, usa-se uma espécie de apito para se produzir um som. Temos as flautas doce. Já nos metais usa-se uma boquilha. Temos o trompete, trombone, trompa, bombardino, picolo e tuba. Curiosidade: a flauta transversal, o flautim e os saxofones são feitos de metal, porém o timbre é mais próximo dos instrumentos de madeira, por isso entra nesta classificação.
     Dentro dos instrumentos de percussão, temos os melódicos e os não melódicos. Os melódicos possuem pelo menos uma escala completa. São o xilofone, metalofone, lira e assemelhados. Os não melódicos são limitados entre um e quatro sons. São a maioria dos instrumentos de percussão que conhecemos. A maioria é semelhante ao tambor. Então temos a caixa clara, o tímpano, pratos, carrilhão, agogô, pandeiro, bongô, etc.
     Espero ter esclarecido alguma coisa. Dúvidas me perguntem. Se postei alguma inverdade, me ajudem também. Agora participem da nova enquete.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Aonde quer que eu vá



     É engraçado. Quando estamos tristes ou meio down, sempre pensamos o pior. Sempre enxergamos somente as piores hipóteses. Pelo menos, comigo foi assim. Foi tanto a ponto de eu não enxergar meus novos amigos aqui. Tenho João, Onocir, Fábio, Mauro, Daniel, Álvaro, Fabiano, Marcos, Camila, Ana e virão outros. Mas eu estava tão preso aos meus amigos de Natal que não pude enxergar isso. Ontem percebi que eu estava errado quando postei Sozinho. Na verdade foi mais minha culpa em não procurá-los do que outra coisa.
     Outro grande amigo que se afastou (foi morar fora de Natal), também sentiu muito por não termos visitado ele. Faltam algumas semanas para ele retornar a Natal. Quero conversar bastante com ele a respeito. Sei que ele vai me ajudar a madurecer mais ainda. Não sei como ele suportou a tudo. Espero que me conte.
     Isso me levou a refletir que não importa onde nossos amigos estejam, temos de promover nossos encontros para se aquecer a amizade. Meus amigos de Boa Vista já têm planos de virem aqui em 2012. Assim, meus planos de 2013 será de ir por lá revê-los e obviamente irmos também para Isla Margarita na Venezuela com eles.
     Tenho que fazer meus planos para ir a Natal novamente e também por João Pessoa para rever meus parentes que há anos não vejo. Estou com saudades de muita gente. Estou levando vocês e fazendo novos amigos aonde quer que eu vá.

Novo blog



     Fiquei cinco dias sem conectar à internet. Olhando meus e-mails, encontrei mensagens que me agradaram muito. Dois grandes amigos me mostraram que leram o meu blog e me responderam via e-mail. Acho que foi o momento mais feliz que consegui com o meu blog. O mais legal é que agora percebi que praticamente todos os meus problemas pessoais em relação a meus amigos estão quase sanados, ou seja, o meu blog perdeu o sentido de existir. Porém, já recebi pedidos para postar sobre harmônicos e sobre outros assuntos relacionados à música. Não posso parar enquanto não tirar as dúvidas musicais de todos.
     Claro que eu gostei de ter feito o blog, mas não posso mantê-lo mais com a mesma cara. Haverá mais posts sobre música e outros textos avulsos que vierem à tona. Não posso parar, porque já determinei outros objetivos para ele, além de ainda não ter conseguido restabelecer comunicação com todos os meus amigos. Quero reconquistar um por um, de forma especial e única. Quero repaginar as antigas promessas e refazer os nossos projetos que tínhamos na infância.

Viagens



     Infelizmente, não tenho previsões de viajar de férias a Natal. Mas assim que houver algum plano aviso a vocês. Afinal, estou com saudades demais. Quero rever Ian, Nina e o resto. He he he. É assim mesmo. Quando se tem filhos, nunca mais se é lembrado.
     Estou em fase final de mudança. Sim, vou sair da ilha e morarei no continente. Será um local definitivo, onde provavelmente passarei todo o resto de minha vida. Quem quiser vir visitar, já está convidado. Faremos um tour com vocês e mostraremos as maravilhas de Santa Catarina e adjacências.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Monte

Quisera ser um monte
Que cai aos poucos
Derramando sua areia
Desfazendo as pegadas
Lutando contra o vento

Exposto ao sol
Como se à mentira
Distante do mar
Como se da verdade
Perto do céu
Como se da morte

Pequeno entre as montanhas
Grande entre os arbustos
 Misterioso como alguém
Suave como água
Lento como o tempo
Vazio como a solidão
Disperso como o sono

Vivo

Esclarecimentos



     Às vezes vocês me pedem para contar histórias do meu trabalho. Aquelas histórias engraçadas do acampamento militar ou do curso de formação ou outra semelhante que todos os militares têm muitas para contar. Acontece que eu não vou contar. Lembro-me de um dia que vocês só fizeram perguntas relacionadas a isso. Eu não respondi, fui fático a todas. Soou como se eu não quisesse conversar com vocês, eu senti isso. Soou como se eu estivesse desinteressado em vocês. Eu estava realmente desinteressado no assunto. Queria falar sobre outras coisas. Tentei mudar de assunto, mas vocês sempre voltavam a bater na mesma tecla.
     Entendam. Eu não sou militar. Eu ESTOU militar. Foi uma escolha que eu tive de fazer diante de certas circunstâncias de um momento e estou dançando segundo as regras do militarismo. Não me alegro em ficar me lembrando disso quando estou de férias. Então peço que quando formos conversar, quando nos encontrarmos novamente, peçam tudo, perguntem sobre tudo. Vamos falar de música, vamos falar de praias, restaurantes, viagens, estudo. Mas não vamos falar de tráfego aéreo nem de ambiente militar, por favor. Eu não vou corresponder a esta sua expectativa caso você tente.
     Espero ter esclarecido aquele dia.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Recomeçar



     Sei que às vezes pareço drástico e dramático nos meus textos. Só estou correndo atrás do que eu sinto que perdi em algum momento passado. Todos mudamos. Eu mudei e vocês mudaram. Os sentimentos ficam. Os meus ficaram. O sentimento de amizade não é mais o mesmo com alguns. Digo isso, porque eles mesmos me admitiram um dia. Mas acho que já passou da hora de retomar, de reconstruirmos. Para isso, temos que esquecer as diferenças do passado. Tirem aquela imagem de menino problemático que vai fazer vocês passarem vergonha. Ou de menino frágil que vai fazer alguma besteira dependendo dos fatos. Eu não vou tentar me matar nem tentar matar um outro alguém. Eu não vou gritar desesperado, dar escândalos. Não! Não vou mais destruir meus CDs, quadrinhos e posters. Não vou rasgar minhas cartas de Magic. Pára. Isso não existe mais. Eu cresci, eu amadureci. Eu sobrevivi àquilo tudo. Eu não sou mais cristão. Dá para perceber o tamanho das mudanças? Sou um pai de família. Tenho um trabalho. Já viajei muito o Brasil inteiro. Conheci muita gente. Já vi muita coisa boa e ruim. Tenho só trinta anos, mas já tive muitas experiências importantes. Terei outras mais. Espero que bem melhores. Se forem ruins também, que venham. Estou pronto!
     E agora, vamos tentar? Vamos acabar com a formalidade? Chega de "oi, tudo bom?" Vamos nos reencontrar? Vamos começar uma coisa nova? Não se precisa esquecer do passado. Vamos rir disso tudo. É um convite diretamente a você. Não vou citar seu nome aqui, porque não é necessário. Mas o convite está feito.

Bons momentos



     Eu entrei no blog para outra postagem e fiquei surpreso. Tive alguns bons frutos resultado de minhas insistências no blog. Mas voltando ao meu post, ontem eu pensei que tenho falado muito de lamúrias e coisas ruins que me aconteceram, como perdas e falta de retornos. Agora, é momento sim de relembrar o passado, mas de coisas boas, momentos bons. A vida não é só dor, não é só sofrimento. Tive muito mais alegrias e muito mais momentos bons com meus grandes amigos de Natal. Acho que esta é a melhor forma de reconquistá-los: falar deles, mas as coisas que me fizeram bem.
     Antigamente, até a quinta série, eu não conhecia o sentido real da palavra amizade. Até tinha amigos, mas eu era desvirtuado. Minhas companhias eram para brigar. Eu me juntava com dois outros colegas e procurava um alvo para brigar na escola. Mas éramos justos. Sempre um contra um. Nunca ficávamos três contra um. E nunca batíamos em quem era menor. Nunca mesmo. Acho que estou procurando ver valores nas atrocidades que eu fazia. Não há qualidade nenhuma nesse meu passado...
     Eu sempre sonhava em ter um melhor amigo. Aquele em quem eu pudesse confiar. Aquele a quem eu pudesse contar tudo e que participasse em tudo da minha vida. Aquele que iria ser o padrinho dos meus filhos. Enfim, essa era minha ilusão. Mas aí foi bem pior. Eu não tive um melhor amigo. Eu tive muitos. Muitos mesmo. A ponto de não conseguir compará-los por eles serem muito diferentes e todos igualmente amigos. Então conheci meu primeiro melhor amigo. O melhor dos melhores.
     Na sexta série mudei de escola (a outra não me queria mais) e conheci alguns elementos que me fizeram conhecer o significado da palavra amizade. Conheci Coli e Ricardo. Conheci Master. Conheci mais gente, mas estes foram os que eu iria manter uma amizade até hoje. Coli e Ricardo me ensinaram cidadania. Quero agradecê-los aqui por me ensinarem o sentido de estudar, o porquê da busca do aprender. Quero agradecê-los por termos feito trabalhos em grupo por morarmos perto. Se isso é destino? Não sei. Mas foi através de vocês que conheci o RPG e o Magic. Através de vocês que gostei mais ainda de inglês. Através de vocês conheci Pablo.
     Na oitava série conheci Daniel San. Ali aprendi a força de se ter fé. Acreditei em muitas coisas que não acredito mais hoje. Ou até acredito, mas não da mesma forma. Não associo mais minhas crenças à fé. Neste mesmo ano foi quando mudei de clube de natação só para ficar com meus amigos.
     Na natação conheci mais outros: Pablo e Jotalu. Jotalu se mudou para outra cidade pouco depois. Minha amizade com Pablo ficou muito grande. Ele me trouxe bons momentos também. Através dele, conheci novos grupos musicais. Conheci um pouco do morro de Mãe Luíza, conheci Petrópolis e o Tirol. Através dele, conheci Iury, um grande músico que na época era só uma criança de nove nove anos que nem imaginava que ia ficar viciado em música.
     Em Iury conheci o poder da determinação de um ser em busca de seu sonho. Aprendi o que é ter coragem de enfrentar as pessoas que se ama em busca desse sonho. Conheci melhor a ginástica artística. Aprendi sempre coisas boas. Eu o via meio que como um filho. Fazia tudo para evitar traumas no seu crescimento. Pena que não consegui.
     No primeiro ano, conheci Tontonzi. Ele estudou comigo. E através dele e Iury conheci bem a capoeira. Conheci melhor o Reggae. O rock, o punk rock.
     No segundo ano conheci Vanessa. Grande irmã. Com ela eu conheci o amor fraterno. O companheirismo. Conheci Curitiba. Conheci a dor e como superá-la. Acho que aí se completou os meus principais amigos. Não vou citar os outros. Claro que há outros tão importantes quanto: Cláudio, Wagner, Liene, Élida, Clístenes, Luiz Corrêa, Gabriela, Cuscuz, Recy, Carol, Deborah, Danny, Carol, Jean, Jeane, Lee... Todos muito importantes. Mas foram menos momentos, por isso que não citarei a importância de cada um. Até porque o post já está enorme.
     Falei, falei e não disse exatamente o que eu queria. Sou péssimo para expressar minhas ideias. Mas pelo menos ficou registrado que de vocês eu sempre me lembro da parte boa. SEMPRE! Por mais que eu me queixe dos problemas, eu quero que vocês saibam que eu sinto falta dos nossos bons momentos. Nossas reuniões de bar. Nossos encontros para tocar violão. Nossas idas aos shows, ao teatro, à praia. Enfim, nossos bons momentos juntos. Até os encontros de Magic, RPG e videogame. Amo todos vocês. Eu sou o que vocês me ajudaram a me construir. Obrigado!
     Agora que vocês sabem que só me fizeram o bem, vamos criar novos momentos juntos a partir de agora. Momentos bons. Vamos fazer do futuro ainda melhor do que o passado. Vamos fazer com que hoje seja melhor que ontem e pior que amanhã. Esse é o meu pedido. Espero que vocês concordem...

domingo, 16 de janeiro de 2011

In Memoria Aeterna Erit Justus. Ab Auditione Mala Non Timebit.



     Trago neste momento a informação de que acabei de receber a notícia do falecimento de minha tia paterna caçula. Amada tia que me chamava de filho por compartilharmos o mesmo tipo sanguíneo: O negativo. Agora tenho uma doadora a menos para me salvar a vida.
     Faz parte do ciclo da vida. Para onde vamos, o que acontece, se deixamos de existir, não sei. Ninguém sabe. Mas a saudade sempre fica. Isto é o que a eternaliza. Talvez as lembranças de seus feitios sejam justamente o que o cristianismo chama de vida eterna. Pois para sempre ficará em nossas lembranças.
     Logo abaixo presto minha homenagem com uma composição de Vivaldi, onde a letra é o título deste post.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Algumas lembranças!



     Hoje eu e Beza estávamos lembrando algumas coisas engraçadas. Lembramos, então, quando Romero, um grande amigo nosso, chegou em Boa Vista. Ele tinha acabado de chegar na cidade. Estávamos na TWR (torre), ele ainda estagiário, quando perguntei onde ele ia almoçar. Ele ainda não sabia onde iria comer. Na mesma hora eu liguei para Beza, às 12h 30min, dizendo que chegaria em meia hora para almoçar e ia levar um amigo. Beza ficou "em bundas" para fazer a comida multiplicar para alimentar mais um. Foi engraçadíssimo. Romero ficou todo cheio de pernas sem querer atrapalhar e eu lá super feliz. Foi uma macarronada ninja que Beza aprontou em sei lá quanto tempo. Tenho certeza de que ele se lembra bem disso tudo.
     Romero,  um grande abraço para ti. Estamos com muitas saudades.

AVON



     Trago aqui também as possibilidades de quem quiser, fazer seus pedidos AVON com minha esposa. Muito fácil. Se você mora aqui em Florianópolis pode entrar em contato por telefone diretamente e falar com Marcela. (48) 9937-0355 (TIM) ou (48) 8466-1588 (Oi).
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sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Ateliê Marcela



     Trago aqui o blog do ateliê de minha esposa: Ateliê Marcela Santana. No blog tem alguns exemplos de trabalhos dela. Peço a visita de todos vocês. Abraço.

http://ateliemarcelas.blogspot.com/

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Devagar



     Olha só, ontem me deu uma coisa que não sei o que foi. Escrevi muitas coisas aqui não planejadas. Eu ia apagá-las. Mas, como prometi para mim mesmo que não iria mais me esconder, não vou fugir. Vou manter meus posts anteriores e continuar meu dia-a-dia. Não preciso mais ficar de aparências. Na verdade, ter postado tudo isso me fez um bem tremendo. Não estou muito preocupado, pelo menos hoje, pelo menos agora, se as pessoas em quem eu queria chegar estão ou não lendo. Não quero me fazer de coitadinho aqui. Foi um momento que tive importante para meu crescimento, importante para aprender a conviver comigo mesmo, conviver com meu passado. Sinto-me bem. Sei que devagarzinho vou chegando no meu objetivo. Não estou com pressa.

Sozinho



     Eu achava que eu ia postando as coisas aos poucos. Falando de mim. Falando de verdades e mentiras. Falando do que tivesse vontade. Pensei até que não cavaria coisas tão antigas. Coisas que menti para mim mesmo para acreditar que já estavam resolvidas, superadas. Mas, depois do meu auge ontem, hoje, percebi muita coisa. Pode ser que tenha a ver, pode ser que não. Mas acho que faz o maior sentido.
     Sempre tive um número considerável de grandes amigos em Natal. Dez ou onze, talvez mais. Em Boa Vista, tive cinco ou seis grandes amigos que foram muito intensos, valendo muito mais que dez ou onze... Então, estive muito bem, rico. Vivi bem. Tinha muitos amigos muito importantes para mim.
     Aqui em Florianópolis, tenho poucos amigos. Um ou dois. E não nos vemos todos os dias... Vai completar dois anos de morada aqui, e não tenho amigos que participam do meu dia-a-dia intensamente ainda. Claro que tenho uns dois ou três. Mas não tenho todos os dias um amigo por perto.
     É essa a diferença entre minha vida de Natal e Boa Vista com a de Florianópolis. Antes, sempre tinha amigos todos os dias, mesmo se eu quisesse ficar sozinho. Aqui não. Se quero ficar sozinho, fico. Se não quero ficar só, às vezes fico também...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Feijão de Mainha

     Trago a vocês um vídeo de um grandiosíssimo amigo, Iury Matias. Esta composição dele fantástica foi apresentada em seu Recital de Graduação do curso técnico de guitarra. Sou fã dele. Ele nunca acreditou quando eu disse, mas é verdade: é o melhor músico que eu já ouvi.

Feridas antigas



     Antigamente, tínhamos sonhos: sermos inseparáveis; sermos super tios; estarmos sempre juntos; participarmos de todos os momentos importantes: casamento, formatura, nascimento, batizado, aniversários, etc. Desde que parti, nunca mais estive presente. Mas, fui várias vezes a Natal. Sempre fiz questão de voltar por vocês e sempre que voltei a Natal, procurei pelos meus amigos e familiares por 3 anos seguidos: 2003, 2004 e 2005. Depois disso, foi quando comecei a desistir. Não estive nas formaturas nem nos casamentos, nem tampouco nos batizados. Mas, quem foi me visitar um dia? Não queria que me visitassem mesmo, não é isso o que importa. Queria que estivessem presentes. Que respondessem minhas mensagens nem que fosse por email. Que me telefonassem uma vez por ano, pelo menos. Eu até liguei 3 vezes ao ano. Queria saber as novidades quando as coisas acontecessem, ao invés de sabê-las quando já era passado remoto. O mais incrível era: "Filho, você não estava sabendo? Pensei que tinham lhe contado." É. Acontece que TODOS sempre pensaram que um outro me contasse, quando ninguém me contava, ninguém sequer falava comigo. Nem quando EU telefonava, jamais eu saberia, pois nem assim me contavam. Só vinham com conversas fáticas: "Estão todos bem." Poxa, nem sequer um scrap no orkut? Uma mensagem de email? Qual o problema em eu participar da vida de vocês? Eu sempre quis que vocês participassem da minha.
     Eu estava pensando agora, que as pessoas mais presentes na minha vida em termos de amizade são os amigos que fiz em Boa Vista, ou seja, depois de 2003. Estes sequer me desapontaram. Estes sequer me esqueceram por estar longe. Estes sequer deixam de me contar as novidades. Estes sequer deixam de me ligar pelo menos uma vez ao ano. Dá até gosto em telefonar para eles também. Sempre me fazem o bem, pois demonstram querer minha amizade. Com eles não me preocupo se vou sofrer, sei que não vou. Diferentemente de quando tento me comunicar com meus amigos de infância. Como pode um punhado de pessoas fazerem eu me sentir tão mal? Quando digo um punhado, são dois ou três indivíduos. Infelizmente ainda não esqueci o sofrimento que me trouxeram em se afastarem de mim repentinamente. Por mais que eles neguem. Eu não consigo mesmo superar. Admito! Estou tentando. A melhor forma seria o contato direto com eles para resolver o assunto. Eu já tentei, mas não fui bem sucedido. Espero que eles leiam meus posts. Talvez assim eles fiquem cientes do mal que me causam ao evitarem o diálogo. E eu sei que eles sabem que me refiro a eles.
     Aqui agradeço ter construído novas amizades em Boa Vista e elas serem maravilhosas. Mas, infelizmente, elas não apagam as feridas mais antigas. Quem dera fosse assim...

Quebrando a cara!



     Este post é quase direcionado aos meus amigos de Natal. Aqueles que estudaram comigo ou com quem eu treinei natação.
     Preciso falar um pouco do meu passado para esclarecer alguns detalhes. Digo isto, porque sei que nestes últimos nove anos surgiram alguns questionamentos em vocês a meu respeito. O porquê de eu ter tomado determinadas decisões em minha vida. Àqueles que não me conheciam nesta época podem entender um pouco o que já me aconteceu.
     Apesar de meu pai não se lembrar disso, ele me falou certo dia que eu tinha de sair de casa quando completasse 21 anos. Eu ainda era criança, e levei tudo ao pé da letra. Na verdade, creio eu, ele queria me encorajar a não me acomodar e correr atrás do meu futuro. Mas isto teve uma repercussão muito diferente. De certa forma eu corri atrás do meu futuro. Mas, não fiz o que eu realmente queria como profissão. Eu admito que eu sempre fui muito bom em música. Muito bom mesmo. Tirava praticamente 10 em todas as disciplinas do meu curso de música, com exceção da minha nota de instrumento. Cursei três anos de bacharelado em música com habilitação em violão. Faltava um ano para me formar. Em harmonia, análise musical, percepção, e muitas outras disciplinas (incluindo história da música) eu sempre fui muito bem mesmo. Principalmente em percepção, pois concluí todas as disciplinas com média 10. Enfim, não quero me gabar ou me exibir aqui. O que quero mostrar é que eu indiretamente recebi uma proposta para ser professor da universidade, ou seja, estavam esperando eu me formar para abrirem um concurso para professor de percepção.E eu adoraria ter sido.
     Acontece que em 1999 eu ingressei no curso. Mas em 2001 eu completei 21 anos. Eu tinha de sair de casa. Eu prometi para mim mesmo que eu ia sair de casa aos 21 anos para mostrar para os meus pais que eu ia sair antes de eles me colocarem para fora. Hoje eu sei que meu pai nunca iria fazer isso. Pensei muito em como sair de casa, se eu tinha alguns empreguinhos, ganhando de 120 a 400 reais por mês. Carreira militar foi minha resposta. Era o único concurso que eu saía de casa de imediato, pois os cursos de formação são em regime de internato. Estudei para o exército, que era só primeiro grau, e não passei. Mas havia feito a inscrição para a força aérea também. Era segundo grau: matemática, física, química e português. Tudo que eu sempre tive facilidade. Passei e fui embora para Guaratinguetá-SP fazer o curso de formação. Faltando um mês e meio para completar 22 anos, consegui. Saí de casa. E nunca mais voltaria...
     Aliado a outros motivos, que não vou citar aqui, fui embora para bem longe por opção. Fui morar em Boa Vista em 2003, logo após concluir meu curso de formação de controle de tráfego aéreo. Abandonei a música de vez. Adeus, meu curso. Adeus, violão. Adeus, corais. Adeus, oboé. Adeus... Ganhei o preço de ficar longe de todos os meus amigos que conquistei desde 1991. Fiquei longe de meus pais, minhas irmãs, meus primos, tios, minhas sobrinhas (na época eram só sobrinhas), etc.
     Hoje, sinto falta de tudo. Sinto falta da música, de tocar, de compor, de dar aulas. Em Boa Vista, a música é praticamente nula. Tudo muito mal feito por lá. Minhas tentativas de contribuir foram sufocadas pela politicagem local. Gente que tem muito pouco conhecimento musical querem comandar as coisas e fazer tudo mal feito. Enfim, abandonei tudo por opção minha para viver, ou melhor, sobreviver na minha profissão. Sobreviver poque senti falta de muito mais coisas essenciais para considerar estar vivendo.
     Após ter ido embora de Natal, senti falta dos meus amigos também. Mas eu sou assim. Gosto das pessoas e me dedico intensamente nas relações. Sou intenso nas minhas amizades. Mas quando sinto que não sou correspondido, fico noiado sem entender o porquê. Reflito e reavalio todas as minhas atitudes para tentar encontrar os meus erros. Sim, sempre penso que o erro é meu, exclusivamente meu. Isto começou quando percebi que somente eu telefonava para eles. Somente eu enviava mensagens. Somente eu procurava por eles no MSN. Depois de um tempo, eu desisti. Desisti mesmo. Acho que esse tempo foi aproximadamente uns 3 anos de tentativa. Desisti quando fui a Natal, informei meus contatos e onde estaria. Esperei alguém me procurar. Esperei receber um telefonema. Esperei em vão. Não foi tanto em vão, porque ainda há aqueles com quem nunca me frustro. Coli e Vanessa, vocês sempre estiveram comigo. Eu sei disso. Não me refiro a vocês aqui. Aconteceu que eu fui a Natal e não avisei mais a ninguém. Preferi ficar sozinho e ver só os familiares. Mas ainda assim fiquei com um peso na consciência. Achei meio vingativo. Mas não foi. Fiz isso em autodefesa. Não me queria magoar mais. Eu sempre sofro muito quando não sou correspondido. Mas tento guardar para mim.
     Então, entrei em depressão em outubro de 2010, depois de outros fatores serem desencadeados, envolvendo o trabalho. Parei para refletir o quão longe eu estou dos meus novos amigos que fiz em Boa Vista, que por sinal me ligam e sempre me mandam notícias. Inclusive dois deles já vieram em Florianópolis me visitar. Mas somente após um ano e meio consegui identificar pouquíssimos amigos de verdade aqui em Floripa. As pessoas daqui têm hábitos muito diferentes em relação à amizade. Refleti que não sei mais se meus amigos de Natal, exceto Coli e Vanessa, são ainda meus amigos, ou melhor, se eles ainda me vêem como amigo. Refleti que meu filho está crescendo longe dos primos e pode não criar laços muito fortes com os familiares.
     Tenho que corrigir isso tudo. Tenho que voltar para o Nordeste, pelo menos. Tenho que voltar com a música. Tenho que voltar com as amizades. Então, para não pirar e não fazer nenhuma loucura que possa me prejudicar tanto no trabalho quanto nos meus outros círculos sociais (quais, aqui em Floripa?), resolvi fazer o blog. É minha última tentativa de melhorar antes de partir para a terapia. E o mais interessante é que dentre as pessoas que eu mais queria que vissem o blog, somente Coli e Vanessa viram, ou seja, aqueles que eu sempre mantive a mesma amizade. Os outros, quem eu tento uma reaproximação, ainda não viram. Se viram, não recebi nenhum feedback. Gostaria de reaver a amizade com todos. Mas nem sei como ainda me surpreendo. Queria que alguns deles me fizessem "quebrar a cara". Que me provassem que estou sendo injusto, que não estou percebendo os fatos com clareza. Na verdade ainda quero... Mostrem-me que tudo não passou de um mal entendido. Que ainda somos aqueles irmãos que fôramos outrora.

domingo, 9 de janeiro de 2011

A Flauta Mágica (Die Zauberflöte) - 1º Ato

     Resolvi postar aqui toda uma produção da flauta mágica que aconteceu em 2006. Aqui o vídeo da primeira parte, ou seja, a abertura. A abertura é, como eu já falei antes, um momento instrumental que vai trazer pro público os principais temas que virão em toda a ópera. Então, a melodia das principais árias serão apresentadas para o ouvinte já entrar no clima da obra. No final já começa a primeira ária, quando a serpente gigante ataca Tamino (tenor) e as três damas o encontram desacordado e o salvam. Note que as três damas estão invisíveis para Tamino.




     Este segundo vídeo começa com as três damas saindo para contar a Rainha da Noite a presença de forasteiros em seus domínios, quando Papageno (um caçador de pássaros), ao ver a carcaça da serpente gigante, encontra Tamino já acordado e conta que ele o salvou da gigante serpente. Linda esta ária de barítono. Ficou muito famosa também, como praticamente todas as árias da ópera. Depois, as três damas aparecem e pegam Papageno na mentira contando vantagens de seu heroísmo. Elas, então, entregam a foto de Pamina para Tamino e pedem-no para salvá-la de Sarastro, pois ela fora raptada. Tamino, ao ver a foto, se apaixona por sua beleza e canta uma das mais lindas árias para tenor.



     Na sequência, a Rainha da Noite aparece e pede ela pessoalmente para Tamino resgatar Pamina, sua filha. Ele, por estar apaixonado por sua beleza, aceita. Lembrando que esta ária já é um tremendo desafio para a soprano, pois é a segunda mais aguda já feita para soprano até hoje. Só perde para a Ária da vingança, como veremos a seguir. O austríaco Mozart realmente não tinha pena das sopranos... Depois as três damas entregam a Tamino uma flauta mágica para ajudá-lo. Libertam Papageno e lhe entregam uma caixa de música mágica também para poder ajudar Tamino na sua jornada. Os herois partem e contarão com o auxílio de três gênios da floresta para encontrar Pamina, Sarastro e superar as dificuldades que surjam.



     Após eles saírem em sua jornada, aqui aparece o mouro Monostatos e mais três escravos que mantêm Pamina prisioneira. Monostatos (barítono) tenta seduzir Pamina, pois ele está dominado por intensa sensualidade e beleza. Papageno surge e assusta o mouro. Pamina, aliviada das investidas de Monostatos, e Papageno conversam. Ele se apresenta como embaixador da Rainha da Noite e conta os planos de sua mãe para libertá-la. Pamina fica aliviada ao saber que um jovem e belo príncipe se encontra a caminho para tirá-la das garras do poderoso Sarastro. Papageno se lamenta, pois não tem uma Papagena para ele. Então Pamina o consola dizendo que um dia ele vai encontrar sua alma gêmea. E cantam um dueto, uma ode ao amor entre um homem e uma mulher. Tamino, guiado pela magia dos três gênios, chega aos domínios de Sarastro. Mas antes de prosseguir, ele recebe a recomendação de três virtudes essenciais: firmeza, paciência e sigilo. "Empenhe-se como verdadeiro homem e conseguirá seu objetivo."



     Pamino chega a um bosque onde se erguem três templos muito belos: Natur (Natureza), Weisheit (Sabedoria) e Vernunft (Razão). Ele vai à porta do templo da natureza, mas escuta vozes dizendo "Zurück" (para trás). Depois vai à porta do templo da razão e escuta novamente vozes dizendo "Zurück". Finalmente, vai à porta do templo da sabedoria. A porta se abre e aparece um velho sacerdote que pergunta a Tamino: "O que o traz aqui, jovem audacioso? Que procuras neste local sagrado?" Tamino revela suas intenções. O sacerdote percebe que Tamino está movido pelo amor, mas está mal informado sobre Sarastro. O sacerdote tenta desfazer a impressão errada que Tamino tem de Sarastro, mas Tamino insiste em saber onde Pamina está. Ele fica aliviado ao ouvir vozes ao fundo dizendo que ela ainda está viva. O sacerdote vai embora e Tamino decide tocar a flauta mágica. Ao longe, Papageno escuta a flauta de Tamino e responde com sua flauta de caçar passarinhos. Tamino fica imaginando se Pamina está bem. Papageno e Pamina seguem o som da flauta mágica de Tamino e quando próximos de Tamino, Monostatos surge com os escravos para aprisioná-los. Papageno lembra-se do "Glockenspiel" (seu carrilhão mágico) e o toca. Ao som de uma música alegre e dançante, os inimigos saem dançando, como que enfeitiçados.



     Pamina e Papageno ficam aliviados. Mas, o séqüito de Sarastro surge. Papageno teme por sua sorte e Pamina julga-se perdida, afinal acabara de fugir de Monostatos. Sarastro (baixo) entra em cena. O coral diz: "O homem sábio o aclama. O falso aprende a temê-lo. Com paciência, ele nos guia para a sabedoria e para a luz. Pois, ele é nosso líder proclamando a retidão." Monostatos conta a Sarastro sua versão dos fatos. Sarastro compreende tudo e ordena que dêem-no 77 chibatadas nos pés de Monostatos que sai carregado pelos escravos para sua punição. Pamina se aproxima de Sarastro e confessa sua transgressão e seu desejo de escapar para voltar para sua mãe. Conta também do assédio que sofria do mouro Monostatos. Sarastro compreende, mas revela que não pode ainda libertá-la e conta os veradeiros anseios de sua mãe e seus planos para destruir a Fraternidade de Ísis e Osíris. Propõe-se a manter Pamina sob seus cuidados e daquela fraternidade. Tamino e Papageno percebem que julgaram Sarastro mal e manifestam vontade de também pertencerem à fraternidade. Sarastro os informa que passarão por um julgamento e uma série de provas para serem aceitos. Iniciam-se os preparativos para a iniciação de Tamino e Papageno. Fim do primeiro ato.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Semáforo



Se é farol, sinal ou sinaleira,
Tanto faz.
Para mim, é semáforo.
Para mim quero paz.

Se em 2010 houve 50 mil desabrigados,
Para mim, tanto faz.
Não perdi meu abrigo.
Não ligo.

Onde está o seu abrigo?
Você o tem?
Você sabe o que é?
Você sabe quem?


Se eu quero abrigo,
Encontro perigo.
Se eu quero paz,
Não encontro mais.

Mas, enxergo a luz
É o semáforo...

by Marcos Leal

Aviação



     Interessante. Apesar de trabalhar com aviação, de ser apaixonado pela área, não vou postar nada aqui sobre o assunto ainda. Tenho que amadurecer mais a ideia. Sou militar, e não gosto de comentar sobre meu trabalho. Gosto de aviação e de tráfego aéreo. Mas, não me orgulho de muitas coisas que acontecem na minha atividade profissional, que não vêm ao caso. Então, àqueles que estão querendo saber sobre, eu nunca comento sobre o meu trabalho e não pretendo começar a fazê-lo. Talvez pelo fato de ser militar e eu querer me preservar, ou talvez por eu não confiar muito no que pode acontecer após meus posts serem lidos. Não por não confiar em vocês, pelo contrário, mas por muita coisa acontecer de uma forma e poder ser mal interpretado. Isso não me impede de falar em aviação isoladamente, sem envolver diretamente meu trabalho. Mas, como já disse antes, não estou à vontade ainda para falar sobre. É uma questão pessoal mesmo. Se eu sou feliz com minha profissão? Acho que não posso responder que sim, pelo menos não hoje. Quem sabe eu não fique feliz este ano? E provavelmente é este o motivo de eu não gostar de falar a respeito.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Classificação das vozes


     Trago aqui um resumo sobre as vozes. Somos divididos em vozes adultas, infantis, masculinas e femininas. Esta classificação é feita de acordo com a tessitura vocal, ou seja, além da extensão daquela voz, a tessitura abrange a beleza com que o som é produzido. Não adianta conseguir emitir uma determinada nota aguda ou grave se não for com beleza.
     Vamos começar então com as vozes masculinas. Podem ser classificadas de maneira genérica em baixo, barítono e tenor. Os baixos são as vozes mais graves, com tessitura do Fá 1 até o Ré 3. Barítonos são as vozes intermediárias, com tessitura do Lá 1 até o Fá 3. Tenores são as vozes agudas, com tessitura do Dó 2 até o Lá 3. Apesar desses limites usados para as definições, normalmente os cantores vão bem além desses limites, como vimos na Ária da Vingança.
     Já as vozes femininas têm as mesmas classificações. São: contralto, mezzo-soprano (meio-soprano) e soprano. As contraltos são as vozes mais graves, com tessitura do Fá 2 até o Ré 4. Mezzo-sopranos são as vozes intermediárias, com tessitura do Lá 2 até o Fá 4. Sopranos são as vozes agudas, com tessitura do Dó 3 até o Lá 4. Percebam que as tessituras femininas são exatamente uma oitava acima das masculinas.
     Por fim, as vozes infantis. São exatamente as mesmas extensões das vozes femininas. Classificadas em contraltino e sopranino para as femininas (equivalentes às tessituras das contraltos e sopranos, respectivamente) e tenorino para as vozes masculinas (equivalente à tessitura das sopranos).
     Esta explicação aqui foi bem básica só para melhorar o entendimento de vocês dos nossos posts. Cada grupo vocal tem suas subdivisões de acordo com o timbre das vozes. Mas esta é uma outra discussão mais profunda.

Tamino

     As pessoas leigas geralmente se baseiam apenas nos cantores que aparecem na TV aberta. Assim aconteceu com a popularidade de Andrea Bocelli, quando a rede globo o divulgou como o melhor tenor do mundo. Claro, ele é um bom tenor, sem dúvida. Ainda o considero como um dos melhores do mundo, mas em um segundo escalão. Quando digo isso, refiro-me aos 8 ou 10 melhores do mundo (talvez mais), acima de Andrea Bocelli.
     Este tenor, Yosep Kang, traz a ária de Tamino, quando as três damas entregam a ele a foto de Pamina e ele se encanta pela sua beleza. A partir daí ele se apaixona por ela através da fotografia e expressa cantando uma das mais belas árias para tenor. Imagine ele cantando e olhando para a fotografia hipnotizado. Quando falei que "A Flauta Mágica" é sensacional, é porque é absurdamente sensacional. Em tudo!!!



     Yosep Kang, assim como muitos orientais, tem uma voz muito bela de tenor. Eu, particularmente, ainda não encontrei voz melhor que a dele. Eu sou realmente fã. Espero que gostem e opinem.

Cores



     Atendendo a pedidos, mudei as cores dos posts, pois reclamaram, dizendo que estava difícil de se ler. Eu não achei, mas coloquei tons mais claros para melhorar então. Não sei se ficou melhor, está em fase de teste. Coloque sua opinião.
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