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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Sozinho



     Eu achava que eu ia postando as coisas aos poucos. Falando de mim. Falando de verdades e mentiras. Falando do que tivesse vontade. Pensei até que não cavaria coisas tão antigas. Coisas que menti para mim mesmo para acreditar que já estavam resolvidas, superadas. Mas, depois do meu auge ontem, hoje, percebi muita coisa. Pode ser que tenha a ver, pode ser que não. Mas acho que faz o maior sentido.
     Sempre tive um número considerável de grandes amigos em Natal. Dez ou onze, talvez mais. Em Boa Vista, tive cinco ou seis grandes amigos que foram muito intensos, valendo muito mais que dez ou onze... Então, estive muito bem, rico. Vivi bem. Tinha muitos amigos muito importantes para mim.
     Aqui em Florianópolis, tenho poucos amigos. Um ou dois. E não nos vemos todos os dias... Vai completar dois anos de morada aqui, e não tenho amigos que participam do meu dia-a-dia intensamente ainda. Claro que tenho uns dois ou três. Mas não tenho todos os dias um amigo por perto.
     É essa a diferença entre minha vida de Natal e Boa Vista com a de Florianópolis. Antes, sempre tinha amigos todos os dias, mesmo se eu quisesse ficar sozinho. Aqui não. Se quero ficar sozinho, fico. Se não quero ficar só, às vezes fico também...

2 comentários:

  1. Amigo,

    Tenho lido seus posts desde o início, e sinto que você agora esta finalmente tentando resolver suas questões, e dói mesmo (mas não só em você, apenas já passamos por isso há algum tempo). Assim pense nisso: O passado é nossa referência mas não faz o nosso destino.

    Um grande abraço!

    Coli.

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  2. Valeu, Coli. Eu sabia que vc estava lendo, vi que vc estava sempre acessando. Lembro do nosso encontro: eu, vc e Vanessa na Amintas Barros. Ali vcs conversaram sério comigo. Eu me lembro bem e to tentando fazer o que vcs disseram. Abraço.

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