Vamos começar pela ópera, porque é uma cultura muito injustiçada. Quero acabar com alguns esteriótipos que agregaram à ópera.
Primeiro, os cantores não forçam a voz para fabricar uma voz falsa. Pelo contrário. No canto lírico, o(a) cantor(a) é reeducado a utilizar sua verdadeira voz: a voz pura. A mesma utilizada pelos bebês. No início de nossa vida, utilizamos a voz corretamente, sem demais esforços. Assim o é aqui também, a busca em retomar esta voz pura que tinhamos quando bebês. Resolvi começar pela Flauta Mágica, porque é uma estória infantil e acho que as melodias são muito fáceis de serem gostadas. Até porque é Mozart, classicismo, bem próximo às características da música popular atual.
A Flauta Mágica é baseada na mitologia egípcia. A luta entre a Rainha da Noite em sua vingança contra a Fraternidade de Ísis e Osíris. Esta ária é o momento que Papageno (um caçador de aves) está com Pamina (filha da Rainha da Noite). E ela o consola, dizendo que ele ainda vai encontrar sua alma gêmea. Acho lindo este dueto de soprano (Pamina) com barítono (Papageno).
Espero que gostem!
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